domingo, 20 de dezembro de 2015

A leishmaniose pode ser controlada - caso Mel

A história da Mel não é fácil, aliás, até com início bem triste.
Foi resgatada numa situação lastimável, com zilhões de carrapatos, feridas pelo corpo, sem um pedaço do nariz e com a leishmaniose em estado crítico.
Infelizmente, sabemos que o preconceito em relação à esta doença é ainda muito presente, pois a desinformação assusta as pessoas.
A grosso modo, a leishmaniose é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ao homem ou ao cão.
Embora o cão seja tratado como vilão, na realidade ele é tão vítima quanto o ser humano. Ele não é o transmissor, mas hospedeiro dos protozoários advindos do mosquito, vetor desta doença ainda desconhecida pela maioria da população.
Portanto, amigos, se vocês se depararem com a leishmaniose no seu animalzinho de estimação, não deixem sacrificá-lo. A eutanásia animal pode ser considerada a forma mais fácil por alguns veterinários que não levam os sentimentos em conta, entretanto ela não é nem de longe a única solução. EXISTE TRATAMENTO.

Conforme pesquisa no site http://www.todabiologia.com/doencas/leishmaniose.htm , segue uma pequena explicação:
 
Causa da doença 
 
A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por parasitas ( protozoário Leishmania) que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada.
 
Manifestação e características 
 
Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.  
A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”). A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.
 
Transmissão 
 
Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue, e, que , dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.
 
Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação.
 
Sintomas da Leishmaniose
 
Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.
 
Prevenção e tratamento 
 
A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.
 
Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito. 
 
 
ATENÇÃO: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um  médico para receber orientações e o devido tratamento.
 
Voltando ao caso da Mel, ela foi tratada com as três opções de medicamentos existentes, decaiu algumas vezes, mas está bem e pronta para adoção após 4 meses internada. O tratamento bem feito e o amor como aliado fizeram com que a querida Mel fosse feliz pela primeira vez na vida.

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