Cães podem ficar isolados, evitar brincadeiras e deixar de comer por causa da tristeza
O dia a dia cada vez mais corrido das grandes metrópoles pode fazer com
que muitos donos de pets não tenham tanto tempo quanto gostariam para passar ao
lado de seus bichinhos de estimação e, com isso, um problema bastante incômodo
vem crescendo nos cães que habitam os lares brasileiros: a síndrome da ansiedade da separação.
Podendo causar desde a depressão até complicações que incluem a
automutilação do animal, a SUF vem se tornando um sério problema na vida de
muitas pessoas que não conseguem ficar o dia todo com seus pets e acabam
deixando-os extremamente solitários.
Bem tratados, mimados e, em muitos casos, tratados como filhos, os
animais de estimação se apegam tanto aos seus donos, que, nos momentos em que
estes não estão presentes, o sentimento de solidão e tristeza chega com muita
força, desencadeando uma série de problemas comportamentais e até físicos.
Entre os primeiros sinais da existência da síndrome da ansiedade de
separação em cães está a mudança de comportamento do animal em relação ao dia a
dia, podendo incluir atitudes como fazer xixi fora do lugar certo, mastigar ou
arranhar móveis como sofás, cadeira e almofadas e latir muito, chegando a uivar
em alguns casos.
No que se refere à questões psicológicas, o animal passa a ficar
bastante tristonho e isolado, evitando brincadeiras e até mesmo o contato em
si. Ele pode deixar de comer ou beber líquidos em função de tanta tristeza.
Podendo aparecer com certa rapidez e muita força na vida do cãozinho, a
síndrome da ansiedade da separação é uma complicação que pode ser bastante
séria e requer cuidados especiais. Portanto, ao notar esse tipo de
comportamento do seu pet, uma visita ao veterinário se faz necessária, pois o
tratamento deste problema pode pedir pela administração de remédios
antidepressivos para o pet – sem contar a mudança de uma série de hábitos por
parte de seus donos.
Para ter uma ideia melhor desse problema, basta dizer que apenas o fato
de um dono dar “tchau” para seu amigão já pode ser motivo suficiente para que,
com o tempo, a doença se desenvolva – já que o animal sabe que passará por um
grande período sozinho após a despedida de seu dono.
Da mesma forma, fazer festa demais quando retorna ao lar também pode ser
uma má ideia, tendo em vista que o oferecimento de muitos carinhos após esse
período de solidão pode passar uma impressão negativa ao animal, como se ele
fosse “recompensado” por este péssimo período que passou sozinho.
Seja como for, a SUF não é um problema simples, e o seu tratamento deve
tanto ser indicado como acompanhado por um profissional – que poderá lhe dar as
ferramentas e instruções necessárias para que o seu pet possa voltar a ser
feliz e viver bem em todos os momentos, esteja ele só ou acompanhado.
Fonte: http://goo.gl/RtGDoq
Nenhum comentário:
Postar um comentário