sábado, 11 de julho de 2015

Parceria entre Prefeitura de Curitiba e comunidade incentiva adoção comunitária de cães

A Rede de Proteção Animal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente está incentivando a guarda compartilhada de cães pela comunidade. É uma extensão do projeto Cães Comunitários que, desde 2013, monitora e trata animais que vivem em terminais de ônibus da cidade.


Desta vez, grupos independentes que decidam adotar cães de rua recebem suporte para vacinação, instalação de microchip e castração. Um exemplo é a cachorra Fran, encontrada há três meses debilitada nas ruas e hoje moradora de uma academia de ginástica no bairro Mercês.
“Aqui ela tem centenas de mães e pais que trazem muitos presentes e fazem festa com ela o dia todo”, brincou o dono da academia, Maurício Cervenka. O animal foi tratado e vacinado por equipes da Rede de Proteção Animal da Prefeitura e está com a castração agendada.
Cervenka conta que o animal mudou e animou a rotina da academia, que funciona das 6h às 22 horas nos dias de semana. “Nos fins de semana, ela jamais ficou sozinha, pois sempre um dos alunos a leva para casa”, explicou.
Uma delas é Mariana Emery de Morais, que já a levou para passear várias vezes. “Como moro sozinha, não posso ter um cachorro em casa, então é uma alegria poder levar a Fran para passar os finais de semana comigo”, disse. Durante a semana, Mariana é uma das que ajuda em tarefas da rotina do animal, como alimentação e banho.
O engenheiro Eduardo Anjos, que encontrou a cachorra nas ruas e a levou para a academia, também ajuda nos cuidados diários e nos fins de semana. “Nas festas de Natal e Ano Novo, ela viajou comigo para São Paulo e para a praia”, disse.
Anjos conta que a encontrou em outubro,  em um fim de tarde quando saia do trabalho. “Ela estava bem debilitada e, a princípio eu não sabia como proceder, mas o pessoal da academia me ajudou e me apoiou desde o início”.
O coordenador da Rede de Proteção Animal da Prefeitura, Paulo Colnaghi, explica que cada vez se torna mais comum em Curitiba grupos que adotam cães que estavam nas ruas. “A guarda compartilhada responsável é uma maneira inteligente de tratar a questão dos animais abandonados, por isso vamos sempre incentivar”, disse.
Em casos de guarda compartilhada, há uma exigência da Prefeitura de que, no mínimo, duas pessoas assinem um termo de responsabilidade sobre o animal. “É necessário, ainda, que a empresa ou local de adoção ofereça um espaço que permita o bem estar do animal e também condições que garantam um vínculo com o mesmo, evitando que ele retorne às ruas”, disse Colnaghi.
Fonte:   curitiba.pr.gov.br

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